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Entenda O que Pupila: Tamanho, dilatação e O que Pode Afetar

pupila

Entenda o que é pupila, o círculo preto envolvido pela íris que é responsável por regular a intensidade de luz. Saiba ainda o que pode afetar.

Já parou para pensar naqueles círculos pretos no centro dos nossos olhos? Sim, essas são as pupilas! 

Essas pequenas áreas escuras são muito mais fascinantes do que parecem à primeira vista. Vamos entender um pouco mais sobre elas!

Entenda o que é pupila

A pupila é basicamente o buraco no meio da íris (a parte colorida do olho) que regula a quantidade de luz que entra no olho. 

Pense nela como uma porta de entrada para a luz. Ela se contrai e se dilata para deixar passar mais ou menos luz, ajudando a gente a enxergar melhor em diferentes condições de luminosidade.

Entenda exatamente qual é a função da pupila do olho

A função principal da pupila é controlar a entrada de luz no olho. Em um ambiente claro, a pupila se contrai (miose) para deixar entrar menos luz e proteger a retina. Em um ambiente escuro, ela se dilata (midríase) para captar o máximo de luz possível e melhorar nossa visão.

Saiba qual o tamanho normal da pupila

O tamanho da pupila varia dependendo da quantidade de luz no ambiente. Em média, o diâmetro pode variar de 2 a 4 mm em condições normais de luz e pode chegar até 8 mm em situações de pouca luz.

Entenda o que é pupila dilatada

Pupila dilatada é quando ela está maior do que o normal, geralmente em resposta a pouca luz ou certos estímulos. Isso acontece porque o olho está tentando capturar mais luz para melhorar a visão. 

Mas, se suas pupilas ficarem dilatadas sem uma razão aparente ou de forma prolongada, pode ser um sinal de alerta.

Saiba também: Olho Tremendo: Principais Causas e Dicas Para Cuidar [Guia]

Por que acontece e quando deve se preocupar

A dilatação da pupila pode ser causada por vários fatores, desde a resposta natural à baixa luminosidade até a ingestão de certos medicamentos ou substâncias. 

No entanto, se notar uma dilatação sem motivo claro, acompanhada de outros sintomas como dor de cabeça ou visão embaçada, é bom procurar um médico.

Entenda o que pode afetar a sua pupila

pupila olho

A pupila, sendo a “janela” do olho, é controlada por músculos ao redor da íris e responde tanto à quantidade de luz quanto a certos estímulos. 

No entanto, diferentes condições médicas e fatores externos podem interferir no seu funcionamento normal.  Vamos conhecer algumas.

Pupila de Marcus Gunn

A pupila de Marcus Gunn, também conhecida como defeito pupilar aferente relativo, é uma condição na qual uma pupila não responde adequadamente à luz. Isso ocorre devido a um problema no nervo óptico ou na retina. 

Normalmente, quando uma luz é brilhada em um olho afetado, a pupila não se contrai tanto quanto a do olho não afetado, ou pode até dilatar. Isso é detectado durante o exame pupilar de um oftalmologista. 

A condição pode estar presente desde o nascimento ou ser adquirida ao longo da vida e pode indicar outras condições subjacentes, como lesões no nervo óptico, tumores, ou esclerose múltipla.

Anisocoria

Anisocoria refere-se à condição em que as pupilas têm tamanhos diferentes. Em muitos casos, isso pode ser completamente normal e não indicar nenhum problema subjacente. Por exemplo, algumas pessoas têm uma ligeira diferença no tamanho das pupilas sem qualquer consequência para a saúde ocular. 

No entanto, em alguns casos, pode indicar um problema neurológico ou ocular, como uma lesão no nervo óptico, uma infecção, uma inflamação, ou mesmo um tumor. A anisocoria pode ser temporária ou persistente e geralmente requer avaliação por um oftalmologista ou neurologista.

Policoria

Policoria é uma condição extremamente rara onde uma pessoa tem mais de uma pupila em um olho. Em vez de uma única abertura pupilar, pode haver duas ou mais aberturas, o que pode ocorrer devido a anormalidades no desenvolvimento ocular durante a gestação. 

Geralmente, a visão não é afetada, mas a condição pode estar associada a outras anormalidades oculares e, em alguns casos, pode ser corrigida cirurgicamente se houver sintomas.

Leia também: Anatomia dos olhos: Estruturas e o Caminho da Imagem até o Cérebro

Pupila de Argyll Robertson

As pupilas de Argyll Robertson são caracterizadas por serem pequenas e não reagirem à luz, mas que se contraem normalmente durante a acomodação (foco em objetos próximos). Este tipo de pupila pode ser um sinal clínico de sífilis terciária, uma forma avançada de sífilis que afeta o sistema nervoso. 

É importante reconhecer esse tipo de pupila, pois pode ser um indicador de sífilis não diagnosticada ou inadequadamente tratada.

Miose

Miose é a contração excessiva da pupila, fazendo com que ela se torne muito pequena. Isso pode ocorrer em resposta à exposição à luz intensa, uso de certos medicamentos como opióides ou mesmo devido a condições médicas como trauma, glaucoma ou doenças neurológicas. 

A miose pode ser temporária ou persistente, e é importante identificar a causa subjacente para o tratamento adequado.

Síndrome de Adie

A síndrome de Adie é uma condição neurológica na qual uma pupila (ou ambas) ficam maiores do que o normal e reagem lentamente à luz. Isso ocorre devido a danos nos nervos que controlam a pupila, geralmente afetando apenas um dos olhos. 

A causa exata da síndrome de Adie é desconhecida em muitos casos, mas pode estar associada a infecções virais, inflamações ou trauma. Embora geralmente não seja grave, pode ser preocupante para os pacientes devido à aparência da pupila afetada.

Entenda o que porque a pupila é chamada de Menina dos Olhos

pupila pessoa

Você já deve ter ouvido a expressão “menina dos olhos”. A expressão tem origens antigas e está associada à ideia de algo extremamente valioso e querido. Ela remonta a uma época em que as pupilas eram consideradas o reflexo da alma e a parte mais importante do olho.

Quando dizemos que a pupila é a “menina dos olhos”, estamos destacando não apenas sua importância fisiológica na visão, mas também sua conotação histórica e simbólica como algo de valor inestimável e digno de proteção.

Essa expressão persiste até os dias de hoje, sendo usada para se referir a algo ou alguém que é extremamente querido, valioso e merece cuidado especial.